quarta-feira, 16 de julho de 2008

"Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido."

Dalai Lama

domingo, 13 de julho de 2008

"A verdadeira prática não se manifesta nos locais de culto, mas no exterior, em sociedade, onde nos confrontamos com situações reais e com pessoas que podem suscitar ódio, amor, compaixão, desejo. Praticar uma religião não consiste simplesmente em orar, mas em desenvolver as emoções positivas que são o amor altruísta, a compaixão, a bondade, a generosidade, o sentido das responsabilidades e em dar sem contar e sem esperar nada em troca a todos os que nos rodeiam, amigos e inimigos."
Dalai Lama

quarta-feira, 9 de julho de 2008

"A compaixão não é um negócio religioso, é um negócio humano, não é um luxo, é essencial para a nossa paz e estabilidade mental, é essencial para a sobrevivência humana."

Dalai Lama

Foto: Cláudia Neta

terça-feira, 1 de julho de 2008

“Our prime purpose in this life is to help others. And if you can't help them, at least don't hurt them.”
Dalai Lama
NAMASTE

quarta-feira, 11 de junho de 2008


A VOZ DO SILÊNCIO


Por H.P.Blavatsky

Tradução de Fernando Pessoa (excerto do primeiro fragmento)


"Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor do lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.

Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.

Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e ali fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.

Estas lágrimas, ó tu de coração compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor nocturna de Buddha, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer."

domingo, 8 de junho de 2008

As Três Jóias do Budismo


As Três Jóias do Budismo


As pessoas buscam na religião um ponto de apoio para nortearem suas vidas. Na religião cristã, o ponto de apoio é o Deus Uno em três pessoas: Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo. Já nós budistas encontramos nosso ponto de apoio nas chamadas Três Jóias: o Buda (Buddha) (o Desperto), o Dharma (a Lei ou a Doutrina) e o Samgha (a Comunidade dos Discípulos). É se apoiando nas Três Jóias que o budista alcança a energia e disposição para mudar o que pode ser modificado, consegue a coragem e a serenidade para aceitar o que não pode ser alterado, e obtém o discernimento para distinguir uma coisa da outra.

O Buda é o homem desperto ou iluminado que tomou plena consciência do significado da vida e Caminho que liberta o ser humano do sofrimento. Nós budistas tomamos refúgio no Buda por ser ele o Sábio, o Conhecedor de tudo, aquele que com sua Compaixão indica ao homem o Caminho que o aliviará da angústia e do sofrimento.

O Dharma é a Doutrina, pregada pelo Buda, que expõe a Lei Suprema que fundamenta e rege toda a existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento e lhe proporciona a mais profunda e inquebrantável paz de espírito. Nós budistas tomamos refúgio no Dharma, assumindo o compromisso de ouvi-lo com constância e assiduidade, porque ele ilumina nossa existência, dissipando as trevas da ignorância, nos faz tomar consciência de nosso egoísmo e de nossas limitações, e nos conduz à salvação. É o Dharma que nos ensina que todas as coisas são impermanentes, dolorosas em sua transitoriedade, e desprovidos de substância própria, em sua mútua interdependência. É ele que nos esclarece sobre a existência do sofrimento inerente ao nascimento, à doença, à velhice e à morte, sobre a ignorância, a cólera e o egoísmo, causas do sofrimento, sobre a possibilidade de se superar o sofrimento, e sobre o Óctuplo Caminho que leva a essa superação: a visão correta, o pensamento correto, a palavra correta, a acção correta, a vida correta, o esforço correto, a intenção correta e a concentração correta.

O Samgha é a Comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda, que vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a Vida, em todas suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé aos demais. Nós budistas tomamos refúgio no Samgha porque ele é a legítima sociedade fraterna formada pelos que trilham o Caminho da Sabedoria e Compaixão ensinado pelo Buda.

ALBERT EINSTEIN

A MAIS BELA DÁDIVA...


Vim a este mundo para atear a lamparina do amor em todos os corações que queiram iluminar-se, e para verificar que resplendeçam dia a dia com reluzente refulgência.

Porquanto somente existe uma religião, que é a religião do Amor;

Existe somente um idioma, que é a linguagem do Coração;

Existe somente um castelo, que é o castelo da Humanidade;

Existe somente uma lei, que é a lei do Karma;

Existe somente um Princípio Creador, que é Omnipresente.

Pois bem:

Que inicies os teus dias com Amor;

Uses os teus dias com Amor;

Preenchas os teus dias com Amor;

Finalizes os teus dias com Amor.

Este é, realmente, o caminho para o Nirvana ou Beatitude!


Lama Khetsung Gyaltsen

quinta-feira, 5 de junho de 2008

OM MANI PADME HUM




Om mani padme hum é possivelmente o mantra mais famoso do Budismo; o mantra de seis sílabas do bodhisattva da compaixão: Avalokiteshvara.

De origem indiana, de lá foi para o Tibete. É o mantra mais entoado pelo budistas tibetanos.

Om Mani Padme Hum.

Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses [isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores]. Este sofrimento vem do orgulho.

Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânsc. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.

Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.

Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles etc., e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.

Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânsc. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.

Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou ódio.

OM MANI PADME HUM

Tradução:
Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).

Significa
- Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.
O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução da humanidade.
Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.

A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio.

Os mantras são frequentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.

O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.

Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.

Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.

Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.
OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento

Cada silaba é ela mesma uma oração
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra dos budas
NI - É oração dirigida à mente dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.

Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru.
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.

As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.
OM MANI PADME HUM HRIH

A PRONÚNCIA
OM MÃNI PADME RUM RRIIII

O SIGNIFICADO
Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa., que nos traz a sabedoria discriminativa, o discernimento. (O Lótus é o chakra da coroa). HRIH! (Hrih é o bija, ou sílaba “semente”, do Buda Amitabha.)
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 29 de maio de 2008

As Quatro Nobres Verdades do Budismo

As Quatro Nobres Verdade do Budismo por

H.H. Tenzin Gyatson

The 14th DALAI LAMA


1ª A Nobre Verdade do Sofrimento




2ª A Nobre Verdade da Causa do Sofrimento




3ª A Nobre Verdade da Extinção da Causa do Sofrimento




4ª Nobre Verdade da Senda que Leva à Extinção do Sofrimento

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Namaste


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Gosto...


Gosto de gente com a
cabeça no lugar,
de conteúdo interno,
idealismo nos olhos
e dois pés no chão
da realidade.

Gosto de gente que ri,
chora,
se emociona com uma
simples carta,
um telefonema,
uma canção suave,
um bom filme,
um bom livro,
um gesto de carinho,
um abraço,
um afago.

Gente que ama e
curte saudades,
gosta de amigos,
cultiva flores,
ama os animais.
Admira paisagens,
poeira;
e escuta.

Gente que tem tempo
para sorrir bondade,
semear perdão,
repartir ternuras,
compartilhar vivências
e dar espaço para as
emoções dentro de si,
emoções que fluem
naturalmente de
dentro de seu ser!

Gente que gosta de fazer
as coisas que gosta,
sem fugir de compromissos
difíceis e inadiáveis,
por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe,
orienta,
se entende,
aconselha,
busca a verdade e
quer sempre aprender,
mesmo que seja de
uma criança,
de um pobre,
de um analfabeto.

Gente de coração
desarmado,
sem ódio e
preconceitos baratos.
Com muito Amor
dentro de si.

Gente que erra e
reconhece,
cai e se levanta,
apanha e
assimila os golpes,
tirando lições
dos erros
e fazendo redentora
suas lágrimas e
sofrimentos.

Gosto muito de
gente assim.......

O Inicio...

"O além começa exactamente aqui"

Lama Khetsung Gyaltsen